Sensor de impressões digitais do iPhone 5S pode falhar

Alguns usuários tem tido problemas com o novo sensor usado pela Apple

iPhone 5S Touch IDMuitos dos usuários do iPhone nunca colocaram senha para bloquear o aparelho. A obrigação de digitar a senha cada vez que acessa o dispositivo não é mesmo muito prático.

O novo iPhone 5S aparentemente resolveria o problema de dar segurança ao uso do telefone sem atrapalhar a usabilidade. Com a funcionalidade do Touch ID promete destravar o aparelho somente com o passar da ponta do dedo no leitor de impressões digitais.

Mas para alguns dos usuários do novo modelo, o Touch ID tem sido mais doloroso que o código de quatro números, com relatos de falha de leitura na maioria das tentativas.

O Touch ID é um dispositivo de segurança biométrica que trouxe um novo patamar para tecnologia de segurança pessoal quando foi anunciado. Ele trabalha lendo a impressão digital do dono do iPhone e comparando com uma representação numérica armazenada no aparelho. Se a impressão casa, ou é próxima o suficiente do valor, a tela do dispositivo é destravada e o acesso permitido.

Alguns especialistas de segurança agora propõem que a Apple deveria atualizar o programa para permitir resultados parciais sejam aceitos. Diminuir a sensibilidade aumenta o número de acertos, sem afetar tanto a segurança. Resultado parcial significa que outra pessoa pode destravar seu aparelho, se tiver digital semelhante, “se a possibilidade é de uma em milhares ou uma em centenas, quem importa?” argumenta especialista da Harvard Law School.

A Apple aconselha que o Touch ID e os dedos estejam limpos e secos ao serem utilizados. o conselho é que as impressões devem ser novamente escaneadas e salvas periodicamente. Apesar do desapontamento de alguns, o problema não é geral e o leitor de digitais é a maior inovação do iPhone 5S sobre o modelo anterior.

Outra dica que está sendo colocada pelos usuários é escolher um dedo (por exemplo o indicador) e gravá-lo mais de uma vez no aparelho. O iPhone 5S permite que se grave até cinco dedos, mas repetindo o mesmo dedo pode-se “ensinar” o dispositivo a compensar pequenas variações de leituras.

 

Fonte: Huffington Post