Rock in Rio Palco Mundo 21 de Setembro

Resumo do melhor do RiR 2013

Skank

A primeira apresentação do palco Mundo foi animada e contou com participações especiais. Skank fez um show em muito parecido com o que apresentou no Rock In Rio de 2011, mas capaz de agradar ao público mesmo assim.

Em clara alusão política, após a música “É proibido fumar” o vocalista comentou: ”Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?”

A banda abriu o show com seu single de 2012, “Presença”, junto o rapper Emicida. Após essa música inicial, uma gravação de pessoas gritando “vem pra rua, vem” se juntou a imagens de multidões com cartazes. O que parecia ser o “momento de protesto” era, na verdade, a introdução de “É uma partida de futebol”. Em dado momento do show, durante a música “Jack Tequila”, Samuel pediu a multidão que ”queria ouvir aquele som do gol do Neymar contra Espanha que o Maracanã emitiu”. Foi recompensado com um urro bem animado dos fãs.

Ao todo foram tocadas 14 músicas, 10 das quais iguais ao set list de 2011. As novidades ficaram por conta de ”Presença” e as antigas “Resposta”, “Tão seu” e “Te ver”.

Samuel Rosa também chamou Nando Reis, com quem também tem parceria no Palco Sunset do evento, para cantar “Resposta”. Foi uma das mais aplaudidas, mas o auge esperado foi em “Vou deixar”.

Phillip Phillips

O cantor fez sua estreia no Brasil com o show no Rock In Rio. Pouco conhecido por aqui, Phillip Phillips se lançou à fama após ganhar a versão americana de “American idol” em 2012. O jovem artista de 23 anos, fez um show animado e com set list fechado. Em uma hora, o cantor tocou 9 músicas, sendo duas covers de ”Thriller” (Michael Jackson) e “Lets get it on” (Marvin Gaye). O ponto alto, no entanto, ficou com sua própria música, a gostosa “Home” que elevou do público um coro de “o, oo, oooô”.

Ele abriu com “Get up get down” e tocou “Man on the moon” em seguida, com citação a “Give it away”, do Red Hot Chili Peppers. “Gone” foi recebida com aplausos, que fizeram Phillip sorrir. Após o show, o cantor saltou da tirolesa, cercado por seguranças.

O cantor tem uma parceira com John Mayer, tendo sido convidado para abrir a turnê de John .

John Mayer

Com visual de galã, John Mayer arrancou gritos e lágrimas, muitas lágrimas, de suas fãs. Comentários como ”lindo”, “perfeito”, “muso”, “quero casar com ele” foram os mais pronunciados e é seguro dizer que John Mayer tem as fãs mais histéricos que passaram pelo Rock In Rio.

Em show de pouco mais de 1h10, o norte-americano tocou sucessos como “Slow dancing in a burning room”, “Half of my heart” e “Waiting on the world to change”, acompanhadas em coro pela plateia.

Próximo ao fim do show e ouvindo vários pedidos de música, ele deu a opção para o público escolher entre “Vultures” e “Stop this train”, que venceu no grito das fãs.

Bruce Springsteen

Em um show de quase 3h de duração, Bruce Springsteen ousou ao tocar um álbum inteiro (Born in the USA, que o lançou para fama mundial). O cantor mostrou uma apresentação impecável, com momentos memoráveis e épicos de pura música e energia.

Durante a noite, ele chamou cinco fãs para subir ao palco com ele na música “Dancing in the dark” e recebeu gritos de “Olê olê olê olê, Brucê, Brucê” em troca.

Uma das fãs pegou um violão e acompanhou a banda. O cantor deu as mãos aos fãs e eles agradeceram ao público ao final da música. Springsteen carregou uma delas na descida de volta. O show teve outros momentos de interação com o público. Em “Hungry heart”, beijou a mão e foi beijado por uma fã. Em “Waitin’ on a sunny day”, deu o microfone para um garotinho cantar.

Foi um show energético e cheio, com gritos de entusiasmo surgindo a todo momento do público. Para fechar, Bruce disse ”vamos voltar logo, eu prometo. Obrigado por continuarem tendo fé, isso não vai se repetir”, em alusão aos 25 anos que o cantor passou sem vir ao Brasil .

 Autorizado: Amanda Dumont (Mesh de Ideias)